A leishmaniose visceral, doença endêmica em 76 países, incluindo o Brasil, representa um grave problema de saúde pública. Com cerca de 90% dos casos latino-americanos concentrados em território nacional, a enfermidade, que afeta cães e pode ser transmitida a humanos, exige atenção e medidas preventivas. Dados do Ministério da Saúde revelam mais de 33 mil casos registrados entre 2011 e 2020, com uma média de 3,3 mil ocorrências anuais, evidenciando um cenário preocupante.
Para fomentar o debate sobre prevenção e tratamento da leishmaniose visceral canina, o Brasileish – grupo de estudos sobre a doença – realizará o XXV Simpósio Internacional nos dias 23 e 24 de novembro, na Associação Médica de Minas Gerais, em Belo Horizonte. O evento terá a participação de médicos-veterinários, representantes da Fiocruz, prefeituras e empresas do setor de saúde animal. Um dos objetivos do evento é a defesa e respeito à vida humana e animal, pautados em valores éticos e científicos e no conceito “Saúde única”.
“A leishmaniose visceral canina é uma questão de saúde pública que demanda a conscientização dos tutores sobre a importância da prevenção, visando não apenas a saúde de seus pets, mas, também, de suas famílias e comunidades”, destaca Tatiana L. R. Pavan, médica-veterinária e consultora técnica sênior de Pet Health da Elanco Brasil.
Segundo a médica-veterinária, a transmissão da doença ocorre pela picada do mosquito-palha fêmea (flebotomíneo), que se prolifera em ambientes úmidos. O mosquito, ao picar um cão infectado, ingere o parasita. Após um período de desenvolvimento dentro do inseto, o parasita torna-se infectante e é transmitido a um novo hospedeiro (cão ou humano) em uma próxima picada.
Os sintomas da doença em cães incluem perda de peso, apatia, lesões de pele (feridas e descamação), queda de pelos, crescimento anormal das unhas, aumento dos linfonodos, inflamação ocular e insuficiência renal. Em humanos, a leishmaniose visceral afeta órgãos como fígado, baço e medula óssea, comprometendo o sistema imunológico e podendo levar ao óbito se não tratada. Febre prolongada, emagrecimento, aumento abdômen, palidez e fadiga são alguns dos sintomas em humanos.
“A progressão da doença varia individualmente e, muitas vezes, evolui silenciosamente, dificultando seu diagnóstico precoce”, alerta Tatiana. “Por isso, é fundamental trabalhar de forma preventiva”.
Na avaliação da médica-veterinária, para prevenir a doença com mais assertividade, o indicado é adotar estratégias que reduzam a exposição ao mosquito, como o uso de antiparasitários específicos, repelentes para o ambiente e higiene do local onde habita o animal e sua família responsável.
Nesta linha, Tatiana recomenda o uso de Advantage™ Max3 para Cães, uma solução tópica mensal que elimina pulgas e carrapatos por contato, além de repelir e matar o mosquito-palha. O produto é indicado para cães de todos os portes e filhotes a partir de sete semanas.
Já para os cuidados com o ambiente, a dica é seguir as recomendações do próprio Ministério da Saúde, tais como
Limpeza periódica de quintais;
Remoção de matéria orgânica em decomposição;
Descarte adequado do lixo;
Limpeza dos abrigos dos animais e, em áreas de alta incidência, uso de inseticidas específicos (com orientação do profissional de medicina veterinária).
“O Simpósio Brasileish é uma valiosa oportunidade para discutir estratégias de prevenção e combate à leishmaniose visceral canina. A Elanco, comprometida com o bem-estar animal, participa ativamente dessas discussões e trabalha continuamente na divulgação de informações para médicos-veterinários e tutores”, afirma Roberta Paiva, gerente de marketing Pet Health da Elanco Brasil.
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Gisele de Cassia Berto Cabrera
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