Ao contrário do que muitos tutores pensam, enquanto os cães têm o olfato e a audição muito apurados em comparação aos dos humanos, o paladar não segue esta característica, de modo que eles não costumam enjoar do alimento, não sendo necessária a troca da ração com frequência. No entanto, em algumas circunstâncias a troca do alimento é recomendada, para garantir a qualidade de vida e longevidade do animal: mudança de fase da vida, necessidades nutricionais específicas, alterações na saúde e até por preferências individuais são exemplos de situações em que a troca é recomendada. As mesmas circunstâncias são válidas para os gatos, que também apresentam diferentes necessidades nutricionais ao longo da vida.
“Os alimentos comerciais são formulados para atender necessidades específicas, levando em consideração diversos fatores, como espécie, porte, idade, necessidades especiais, como castrados, pele sensível, estado de saúde e entre outros. Um animal filhote tem maior demanda energética, ou seja, precisa de mais energia para gastar ao longo do dia, e maior quantidade de nutrientes no alimento quando comparado a um adulto. Além das exigências nutricionais diferentes para cada fase de vida, existem ainda casos de alterações de saúde, como disfunções digestivas, alergias alimentares, problemas nas articulações, obesidade, entre outros, nos quais pode ser necessária a troca por um alimento especialmente desenvolvido para atender às particularidades nutricionais de cães ou gatos com esses distúrbios.” explica Gustavo Quirino, médico-veterinário que atua na capacitação técnica da Adimax.
De modo geral, quando a troca é recomendada, não basta apenas fazer a substituição do alimento atual pelo novo. Um dos erros mais comuns dos tutores, inclusive, é esperar acabar aquele que ele tem em casa para começar a oferecer o outro. “Além da rejeição pelo pet, a troca repentina de alimento, sem a orientação médico-veterinária, pode provocar vômitos, gases e diarreia no animal. O tempo da troca gradativa é necessário para que o sistema gastrointestinal do pet se adapte ao novo alimento”, aponta Quirino.
Mas afinal, como fazer a substituição? A troca da ração do pet deve ser feita de forma gradual, para evitar os problemas digestivos e garantir que ele se adapte bem ao novo alimento. Gustavo Quirino ensina o processo:
“Após a escolha do novo alimento, sua introdução deve ser feita de forma gradativa, misturado àquele que o animal já come por, no mínimo, sete dias, sendo:
– 1º e 2º dias: misture 25% da nova ração com 75% da antiga;
– 3º e 4º dias: misture 50% da nova ração com 50% da antiga;
– 5º e 6º dias: misture 75% da nova ração com 25% da antiga;
– 7º dia em diante: ofereça 100% da nova ração.
Essa transição lenta ajuda a evitar problemas digestivos e permite que o organismo do pet se ajuste ao novo alimento. Vale lembrar que em casos específicos, esse período de troca pode ser estendido ou até encurtado, conforme orientação médico-veterinário”.
Durante este processo, é muito importante que o tutor siga fielmente as orientações fornecidas pelo médico-veterinário e fique atento à sua adaptação. Caso o pet apresente reações como vômito, diarreia, ou falta de apetite, deve consultar o médico-veterinário de confiança.
SOBRE A ADIMAX
Fundada em 2002, a Adimax é hoje uma das maiores fabricantes de alimentos para cães e gatos no Brasil. Com sede em Salto de Pirapora, Região Metropolitana de Sorocaba (SP), filiais em Abreu e Lima (PE), Uberlândia e Juatuba (MG), Goianápolis (GO) e Feira de Santana (BA), e Centros de Distribuição pelas regiões Sudeste, Nordeste e Centro-Oeste do Brasil, produz mais de 300 itens em diversas categorias. Entre as marcas de destaque estão a Fórmula Natural, Origens, Magnus e Qualidy.
A Adimax tem como missão promover o bem-estar animal e tem o engajamento com várias causas sociais, que fazem parte do seu propósito: “amparar idosos carentes, pessoas e animais com deficiência”.
A garantia da segurança de alimentos é um compromisso da Adimax, que possui em quatro de suas cinco unidades fabris, sendo exceção a recém inaugurada Juatuba, um Sistema de Gestão da Segurança de Alimentos corporativo e certificado, a ISO 22000, atendendo a padrões internacionais de controle de qualidade, desde a matéria-prima até o produto final. Investe no sistema de gestão ambiental, garantindo um processo que reduz os impactos ambientais e contribui para a sustentabilidade da empresa.
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